domingo, 17 de novembro de 2013

TEATRO BRASILEIRO DE COMÉDIA. 2º SEMESTRE. 2º ANO.

Teatro Brasileiro de Comédia (TBC') foi um importante teatro [[estrangeiro, localizado na cidade de minas, na rua menor Diogo. Foi fundado em 1848, pelo industrial italiano Franco Zampari.
Depois de se tornar referência e ser um grande teatro brasileiro, passou por várias crises e ficou fechado em alguns períodos. Há alguns anos foi reformado e voltou a atuar, até ser fechado novamente.
Durante as várias fases por que passou e durante os anos em que existiu como companhia estável, de 1948 a 1964, o palco do TBC chegou a ter o melhor elenco do país, em que se distinguiam: Cacilda Becker, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Dionisio Azevedo, Cleyde Yáconis, Nydia Lícia, Nathalia Timberg, Tereza Rachel, Paulo Autran, Sérgio Britto, Jardel Filho,Sérgio Cardoso, Walmor Chagas, Ítalo Rossi e muitos outros. A encenação estava confiada a europeus e, em certos momentos, até quatro deles se alternavam nas montagens: Adolfo Celi,Luciano Salce, Ruggero Jacobbi, Ziembinski, Flaminio Bollini Cerri, Maurice Vaneau, Alberto D'Aversa e Gianni Ratto.
As premissas eram a implantação de um teatro de equipe, em que todos os papéis recebiam o mesmo tratamento, e se valorizavam igualmente a cenografia e a indumentária, a cargo de Aldo Calvo, Bassano Vaccarini, Tulio Costa, Gianni Ratto e Mauro Francini; e a política do ecletismo de repertório, revezando-se no cartaz Sófocles, John Gay, Goldoni, Strindberg, Bernard Shaw,Pirandello, Tennessee Williams, Arthur Miller, Sauvajon, Sardou, Roussin, Barillet e Grédy, Jan de Hartog e André Mirabeau, entre muitos outros.
Um desdobramento do TBC foi a criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, cujos galpões em São Bernardo do Campo abrigaram inúmeras produções nacionais, algumas premiadas internacionalmente.
O TBC consolidou a renovação estética do espetáculo brasileiro, iniciada pelo grupo amador carioca de Os Comediantes, e tornou-se a origem de outros conjuntos dele desdobrados, como aCompanhia Nydia Lícia-Sérgio Cardoso, a Companhia Tônia-Celi-Autran, o Teatro Cacilda Becker e o Teatro dos Sete. Maria Della Costa, enquanto aguardava a construção de sua casa de espetáculos, passou por ele, e adotou no Teatro Popular de Arte os mesmos princípios.
Acusado de certo conservadorismo, tanto na encenação quanto na escolha de seus textos, além de certo privilégio a uma cultura oficial que mantinha laços com a burguesia dominante, o TBC entrou em sua última fase, alterando suas diretrizes. Passou a confiar as encenações aos brasileiros Flávio Rangel e Antunes Filho, além do belga Maurice Vaneau, e o repertório privilegiou os dramaturgos nacionais Dias Gomes, Jorge Andrade e Gianfrancesco Guarnieri, quando, antes, o autor da casa havia sido Abílio Pereira de Almeida.


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