domingo, 24 de fevereiro de 2013

PRIMEIROS ANOS. ARTE PRÉ-HISTÓRIA NO BRASIL.


ARTE PRÉ-HISTÓRICA 
NO BRASIL
Sítio Arqueológico Serra da Capivara , Brasil. Se localiza no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, tem 6.000 a 12.000 anos de idade, foi descoberta em 1970 pela francesa Niède Guidon, as pinturas mostram pequenas figuras de homens e animais.
No total são 25 mil figuras. Para pintá-las nossos artistas primitivos usaram óxido de ferro das rochas, às vezes misturando com gordura animal para fixar melhor a cor.
Utilizando sempre o mesmo material, eles acabavam pintando tudo em tons de ocre avermelhado.
Considerado o sítio arqueológico mais antigo das Américas, o Parque Nacional da Serra da Capivara é um palco de onde se descortinam visões de um passado distante do ser humano.
Suas pinturas rupestres, que foram consideradas patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, aliadas a uma paisagem exótica, são atrativos para todos os que buscam um pouco de aventura e de contato com a natureza.
As descobertas arqueológicas do local tomaram maior dimensão quando, em 1986, foi criada a fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pela arqueóloga paulista Niéde Guidon.
A Fundação vem buscando novos vestígios, catalogando descobertas e enriquecendo o acervo do museu instalado na região.
SANTA CATARINA
A atividade humana na Ilha de Santa Catarina teve início por volta de 5.000 anos atrás, com a chegada dos primeiros caçadores e coletores, grupos pré-ceramistas que construíram os Sambaquis (montes cônicos de conchas que podem atingir até 30 metros de de altura).
Os caçadores e coletores, primeiros grupos humanos a habitarem o litoral de Santa Catarina, consumiam os moluscos e amontoavam as cascas para morarem sobre elas, pois constituíam um local alto e seco.
Ocupação após ocupação fez com que estes montes atingissem alturas fantásticas. O Estado de Santa Catarina possui os maiores sambaquis do mundo, espalhados por seu litoral, de norte a sul.
Depois dos caçadores e coletores, ocupou também o território ilhéu os ceramistas Itararé, vindos do planalto e, finalmente, o Carijó, índio guarani que viria a ter o contato com o europeu colonizador.
É o que podemos chamar de arte ou escrita indígena. As inscrições (ou petroglifos) da Ilha tem características bastante particulares, próprias da região. São motivos abstratos geométricos, representações zoomorficas e antropomorficas.
Estes desenhos eram feitos com ferramentas de pedra, porém, quem os fez ainda é um mistério. 
O que torna difícil a identificação dos autores é o fato de três culturas diferentes terem habitado a mesma região.
Gravados na superfície dos paredões de diabásio dos costões, alcançam no máximo três milímetros de profundidade por trinta milímetros de largura. 
Alguns apresentam a superfície picoteada, outros raspada e ainda há aqueles que possuem as duas técnicas associadas.
Estes petroglifos estão dispostos em sítios voltados para o Oceâno Atlântico, em praias de mar bravo, locais que passam uma sensação de medo e respeito. Teria estes grafismos uma conotação mística ou religiosa?

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