ARTE
PRÉ-HISTÓRICA
NO BRASIL
NO BRASIL
Sítio
Arqueológico Serra da Capivara , Brasil. Se localiza no município de São
Raimundo Nonato, no Piauí, tem 6.000 a 12.000 anos de idade, foi descoberta em
1970 pela francesa Niède Guidon, as pinturas mostram pequenas figuras de homens
e animais.
No total são 25 mil
figuras. Para pintá-las nossos artistas primitivos usaram óxido de ferro das
rochas, às vezes misturando com gordura animal para fixar melhor a cor.
Utilizando sempre o
mesmo material, eles acabavam pintando tudo em tons de ocre avermelhado.
Considerado o sítio
arqueológico mais antigo das Américas, o Parque Nacional da Serra da Capivara é
um palco de onde se descortinam visões de um passado distante do ser humano.
Suas pinturas rupestres,
que foram consideradas patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, aliadas
a uma paisagem exótica, são atrativos para todos os que buscam um pouco de
aventura e de contato com a natureza.
As descobertas
arqueológicas do local tomaram maior dimensão quando, em 1986, foi criada a
fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pela arqueóloga paulista
Niéde Guidon.
A Fundação vem buscando
novos vestígios, catalogando descobertas e enriquecendo o acervo do museu
instalado na região.
SANTA CATARINA
A atividade humana na
Ilha de Santa Catarina teve início por volta de 5.000 anos atrás, com a chegada
dos primeiros caçadores e coletores, grupos pré-ceramistas que construíram os
Sambaquis (montes cônicos de conchas que podem atingir até 30 metros de de
altura).
Os caçadores e
coletores, primeiros grupos humanos a habitarem o litoral de Santa Catarina,
consumiam os moluscos e amontoavam as cascas para morarem sobre elas, pois
constituíam um local alto e seco.
Ocupação após ocupação
fez com que estes montes atingissem alturas fantásticas. O Estado de Santa
Catarina possui os maiores sambaquis do mundo, espalhados por seu litoral, de
norte a sul.
Depois dos caçadores e
coletores, ocupou também o território ilhéu os ceramistas Itararé, vindos do
planalto e, finalmente, o Carijó, índio guarani que viria a ter o contato com o
europeu colonizador.
É o que podemos chamar
de arte ou escrita indígena. As inscrições (ou petroglifos) da Ilha tem
características bastante particulares, próprias da região. São motivos
abstratos geométricos, representações zoomorficas e antropomorficas.
Estes desenhos eram
feitos com ferramentas de pedra, porém, quem os fez ainda é um mistério.
O que torna difícil a identificação dos autores é o fato de três culturas diferentes terem habitado a mesma região.
O que torna difícil a identificação dos autores é o fato de três culturas diferentes terem habitado a mesma região.
Gravados na superfície
dos paredões de diabásio dos costões, alcançam no máximo três milímetros de
profundidade por trinta milímetros de largura.
Alguns apresentam a superfície picoteada, outros raspada e ainda há aqueles que possuem as duas técnicas associadas.
Alguns apresentam a superfície picoteada, outros raspada e ainda há aqueles que possuem as duas técnicas associadas.
Estes petroglifos estão
dispostos em sítios voltados para o Oceâno Atlântico, em praias de mar bravo,
locais que passam uma sensação de medo e respeito. Teria estes grafismos uma
conotação mística ou religiosa?
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