O expressionismo é um movimento artístico
que procura a expressão dos sentimentos e das emoções do autor, não tanto a representação objetiva da
realidade. Este movimento revela o lado pessimista
da vida, desencadeado pelas circunstâncias históricas de determinado momento. A
face oculta da modernização, o isolamento, a alienação, a massificação se
fizeram presentes nas grandes cidades e
os artistas acharam que deveriam captar os sentimentos mais profundos do ser
humano, assim, o principal motor deste movimento é a angústia existencial.
O maior objetivo é
potencializar o impacto emocional do expectador exagerando e distorcendo os
temas. As emoções são representadas sem existir um comprometimento com a
realidade externa, mas com a natureza interna e as impressões causadas no
expectador. A força psicológica está representada através de cores fortes e puras,
nas formas retorcidas e na composição agressiva. Desta forma, nem a perspectiva
nem a luz importam muito, visto que são propositalmente alteradas.
Algumas raízes
expressionistas podem ser encontradas nas pinturas negras de Goya, que rompeu
com as convicções com as quais eram representadas as anatomias para mergulhar num mundo
interior. Portanto, são referências imediatas Van Gogh e Gaugain,
tanto pela técnica como pela profundidade psicológica.
O expressionismo
começa com um período preliminar e está representado pelo artista norueguês
Munch (autor de O Grito) e pelo belga Ensor.
O expressionismo
desenvolveu-se principalmente na Alemanha, onde surgiram importantes grupos de
artistas, tais como: Die Brücke (A Ponte), contemporâneo do movimento fauvista
francês. Deste grupo, destacam-se Nolde e Kirshner, artistas comprometidos com
a política e a situação social do seu tempo.
Outro grupo foi o Der
Blaue Reiter (O Ginete Azul), formado em Munich, em 1911, suas obras eram mais
subjetivos e espirituais do que as obras do Die Brücke. Os artistas do Ginete
Azul pensavam que o sentido e o significado de cada quadro estavam na percepção
de cada expectador.
A I Guerra Mundial
destrói o movimento, mas não o extingue, são justamente as desgraças da guerra
que motivam outros artistas a retratar toda a dor provocada. Outros artistas
deste movimento que se destacaram foram Roault, Modigliani e Chagall.
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