O Teatro nasceu em
Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades. As
representações teatrais tinham lugar em recintos ao ar livre, construídos para
o efeito.
Os teatros gregos
tinham tão boas condições que os espectadores podiam ouvir e ver, à distância,
tudo o que se passava na cena, mesmo tratando-se de uma assistência muito
numerosa. Isso devia-se, por um lado, ao facto de as bancadas se abrirem em
leque sobre a encosta de uma colina e, por outro lado, a diversos artifícios
utilizados em cena. Os atores usavam trajes de cores vivas e sapatos muito
altos para ficarem com uma estatura imponente. Cobriam o rosto com máscaras que
serviam quer para ampliar o som da voz, quer para tornar mais visível à
distância, a expressão do personagem. Um aspecto curioso é que, em cada peça,
só existiam três atores, todos do sexo masculino. Cada um deles tinha que
desempenhar vários papéis, incluindo os das personagens femininas.
A representação dos
atores, que atuavam na cena, era acompanhada pelos comentários do coro, que se
movimentava na orquestra, juntamente com os músicos. Havia dois gêneros de
representações: a da tragédia e comédia.
As tragédias eram
peças ou representações que pretendiam levar os espectadores a refletirem nos
valores e no sentido da existência humana. As comédias eram, por sua vez, peças
de crítica social que retratavam figuras e acontecimentos da sociedade da
época, ridicularizando defeitos e limitações da atuação dos homens, provocando
o riso na assistência.
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